Sótão

Além dos itens vistos a cima, o sótão possui oito camas, sendo estas de solteira, e uma mesa de centro. Além de uma pequena escrivaninha e uma cômoda. Também podemos encontrar uma caixinha com areia, e uma vasilha com água.

Depois de entrar no sótão a vampira se afastou, aparentemente ela estava com medo de mim, de uma forma que não conseguia se aproximar, segundos depois ela disse:
-A comida esta envenenada??
Fiquei meio incrédulo com a pergunta, afinal, se eu quisesse mata-lá teria feito isso na morada, e não teria o trabalho de traze-lá para cá, então respondi:
-Lógico que não, se eu quisesse mata-lá faria isso com minhas correntes, não é mesmo??
Então sorri, esperando ue ela quebrasse essa barreira de medo, o que poderia demorar um pouco, devido a minha abordagem nem um pouco convencional.
-Olha se for melhor para você irei sair.
Então caminho até a porta do sótão.



Obs: post feito as pressas.

David vê que ela estava pensativa sobre sua resposta, e um pouco depois pega o sanduíche de frango e da algumas mordidas, entretanto, ela continua me encarando, como se ainda estivesse com medo. Depois de mastigar, ela diz:
- Então... Se não quer me matar... Pra que me sequestrou?
Mediante a tal pergunta, sorrio e digo em tom de brincadeira, respondo:
-Porque você é bonitinha, e lá não é um lugar muito seguro... Queria causar uma impressão na morada, para mostra-los que eles não podem fazer tudo que quer... Se prometer não fugir eu deixo você andar pela casa, o que acha??

David a olha incrédulo e diz:
-Você acha que eu não sei que se você ficar muito tempo longe de um vampiro adulto, você morre??
Ele faz uma pequena pausa e continua:
-Eu sei disso, e sei como fazer que voce fique viva, será que da pra confiar um pouco aqui, tenho minhas capacidades, eu sei que eu te sequestrei, mas isso é para te proteger.
David se levanta, e fica de costas para ela, estava com as mãos no bolço, contudo, era possível ver que elas estavam cerradas.

David começa a rir, ela realmente estava o divertindo. Então ele se levanta, e volta a fita-la nos olhos, dizem que eles são a janela da alma, mas, sempre podemos utilizar vidros translúcidos. Então ele diz:
-PEnsa bem, vivemos dm um mundo de vampiros, anjos, anjos caídos, humanos, e lobisomens. Voce acha mesmo que tudo que eles dizem é verdade, e que vivemos em paz eterna. Todas as raças se odeiam, contudo, eu acho que elas podem se juntar em um conselho justo e defender os interesses igualmente.
Ele volta a ficar em silencio, sorrindo sarcasticamente, e esposa um pouco sobre o que dizer.
-Acho que posso dizer, sou David. E ao contrario de você, é um enorme prazer te conhecer, vampirinha.

David sorri, e diz:
-Caty, Caty, Caty, quem disse que eu não vou deixar você sair?? Eu não vou deixa-lá sair hoje, e além do mais, tudo do que eu preciso é a sua presença, e agora você me revelou mais do que podia imaginar.
Ele mostra a língua para ela, um ato um tantos quanto infantil, porém era uma forma descontraída de dizer que não estava sendo tão atroz.
Por alguns minutos ele não diz nada, apenas a observa, recostado na parede, ele sorria enquanto a observava, e diz:
-Já que te incomodo tanto, vou deixa-lá sozinha, a não ser que queira que eu fique, espero que tenha uma boa noite.
Então ele caminha na direção da porta.

David andava em direção a porta, até que escuta.
-Espere.
Me viro sorrindo, e digo:
-Oi??
Então ela continua dizendo que não queria que eu fosse, pois estava com medo de ficar sozinha. Levo minha mão direita ao topo de minha cabeça, enquanto penso, afinal, ela dizia não gostar de mim, e pá. Mas preferiria ficar comigo à ficar sozinha no escuro. Mundo estranho esse.
Sorrio e digo:
-Tudo bem, eu fico, agradeça por eu ser muito legal.
E me viro, fitando-a. Ela estava com a cabeça abaixada, aparentemente estava um pouco corada, e não era para menos, até porque não é muito legal expor seus medos quando quer parecer forte. Então me sento no chão com as costas escoradas na parede do sótão.

Ao sentar no chão lembranças de meu passado tomaram conta de minha mente, estava perdido em um mundo de sonhos causado pela minha consciência em uma tentativa frustrante de me enlouquecer.
Eu estava sozinho, dentro do armário de meu quarto.mgritos eram audíveis e meus soluços incessantes causavam uma forte dor de garganta. As paredes da casa estavam cobertas com sangue, mas eu ainda não sabia o que estava acontecendo. Tudo que podia ver era o corpo de meus pais jogados ao chão, sem direito as ultimas palavras eles foram assassinados, por aqueles monstros que Nyx criou, os vermelhos eram tão irracionais que não se preocuparam em olhar se havia mais alguém em casa. Grande engano, não só havia uma pessoa na casa, como o ódio em seu coração e a sede de vingança tomavam proporções enormes, e então.
"Não precisa se sentar ao chão, puxe uma cadeira''
Era a voz de Caty que fazia com que minha mente voltasse ao normal, eu soava frio, e por um momento senti uma onda de raiva em meu corpo, contudo, da mesma forma que ela surgiu, logo desapareceu.
"Não.... Eu gosto de me sentar o chão, o frio cortando minha pele faz com que eu mantenha minha mente sã, entretanto, obrigado pela consideração."
Então ele sorri para Caty, buscando mostrar que não era o monstro que aparentava.