Boate Capítulo Disco

Entrei na boate com um pequeno sorriso nos lábios lembrando de penélope. Os corpos se mexiam enlouquecidos na pista de dança, passei pelos corpos que se remexia piscando para um garoto de cabelos pretos caindo na altura dos ombros, cogitei ficar por ali, porém depois de tudo eu queria beber um pouco, era uma lastima que eu não conseguisse ficar bêbada .

Cheguei ao balcão e me aproximei do Barman colocando meus lábios suavemente perto da orelha dele.

- Vodca.

Falei me afastando entediada com sua presença, batendo os dedos na mesa buscando distração, sentindo falta de Raphael meu companheiro de farra.




RoupaAqui

Afastei me dele delicadamente ainda bebendo de seu martíni, minha avó sempre fora um assunto cheio de minas em minha vida cheio de magoas , tristeza, saudade, carinho. Lancei um sorriso amarelo para o vampiro mantendo o olhar firme por alguns segundos e em seguida desviando para os meus dedos que batiam levemente sobre o balcão, eu simplesmente não confiava nele, não conseguia, ele inteiro me provocava essa falta de confiança, eu só não sabia dizer se aquilo era por causa da sua maneira de me olhar, falsamente desinteressado? ou interessado demais?

- Você não entenderia.

Lancei-lhe um olhar frio voltando a falar dele.

- O monstro está ai dentro, cabe a você o alimentar...

Disse tocando em seu peito com a ponta de meu dedo, enquanto rapidamente mudava de assunto outra vez preferindo manter um limite seguro entre nós tecendo cuidadosamente um muro entre nós onde ele não tinha autorização para tentar atropela-lo.

- De onde você veio?


Passei os dedos pelos meus cabelos enquanto me acomodava cruzando as pernas.

- Você precisa aprender a controlar seu gênio, ou admitir que simplesmente foi fraco.

Disse séria, porém eu ria por dentro sabendo que o meu próprio era uma bagunça, peguei o copo de vodca que ainda andava por ali e tomei mais um gole chamando o Barmam em seguida para que este me trouxesse mais um copo.

Girei o copo algumas vezes em duvida se o respondia ou não, completamente tentada a dizer que era marroquina ou qualquer coisa do gênero.


- Para a minha infelicidade temos algo em comum, sou londrina, fui marcada a um ano.

A lembrança do dia que fugi e depois a reação do meu pai me acertou aos poucos, tomei outro gole da bebida cuidando para não deixar nada transparecer.


- Você pensou em me matar, por que?

Perguntei fuzilando-o com o olhar ainda sentindo raiva por ele ter me prendido.